Indústria gráfica gaúcha é representada em eventos da CNI em Brasília
30/06/2022 22:27
O presente e o futuro da indústria gráfica dependem dos planos e das ações de seus líderes e governantes. De olho nos rumos que o país está tomando, pautados na defesa de interesses do setor, os empresários gráficos gaúchos contam com representantes do Sindigraf-RS e da Abigraf-RS em Brasília (DF).
Nesta quarta-feira (29/06), o presidente das entidades, Roque Noschang, em conjunto com o diretor Administrativo, José Mazzarollo, e o superintendente das mesmas, Luiz Carlos Gautério Pinheiro, participaram do "Diálogo da Indústria com os Candidatos à Presidência de República", promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) no Centro Internacional de Convenções do Brasil.
Na oportunidade, Simone Tebet (MDB) falou sobre a erradicação da miséria, desigualdade social e um programa de transferência de renda que dê novas oportunidades às famílias em situação de vulnerabilidade.
Ciro Gomes (PDT) abordou virtualmente a taxa básica de juros, retomada de obras e necessidade de aumentar o consumo das famílias. Já Jair Bolsonaro (PL) citou temas como titulação de terras e membros do MST (Movimento dos Sem Terra) e ideologia de gênero, além de criticar políticas sanitárias de combate à Covid-19.
Lula (PT) também foi convidado, mas não compareceu. A CNI enviou a todos os pré-candidatos uma série de propostas sobre relações de trabalho, políticas de emprego e previdência, além de defender o investimento na economia 4.0 e de baixo carbono.
No dia seguinte, houve o Encontro Nacional da Indústria (ENAI) 2022, com painéis sobre inovação em indústria 4.0, economia de baixo carbono, reformulação das cadeias globais de valor e integração internacional, a volta da política industrial, educação: juventude e empregabilidade, e capitalismo de stakeholder e ESG (meio ambiente, social e governança corporativa).
Sobre a necessidade de reformas imediatas para a retomada da economia, João Carlos Brega, presidente da Whirlpool Latin America e vice-presidente executivo da Whirlpool Corporation, defende a realização de "uma simplificação tributária, com segurança jurídica, sem muitas regras e que seja amigável ao investidor".
Também a Mariana Willisch, vice-presidente de Relações Governamentais e Comunicação da General Motors América do Sul, cita a "necessidade de microrreformas, focando em questões estratégicas e prioritárias, para que não se leve mais 30 anos até uma nova reforma tributária."
Os eventos deram início ao processo de construção do novo Mapa Estratégico da Indústria 2023-2033. Nossas entidades querem também contribuir com a recuperação do setor, por meio de ações de qualificação e valorização da indústria gráfica em prol do crescimento das empresas associadas.
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