14/09/2020 18:24
A Abigraf Nacional divulgou entrevista realizada com Roque Noschang, presidente da Abigraf RS, que aborda como os gráficos gaúchos estão enfrentando a pandemia Covid-19. Confira na íntegra:
1) Quais os reflexos da pandemia na Indústria Gráfica de seu estado? Qual o percentual de queda na produção / faturamento?
Roque Noschang: Os reflexos foram impactantes nas gráficas gaúchas, causando desespero aos gráficos, principalmente no início da pandemia, com os decretos estaduais e municipais determinando fechamento total das empresas. Mas nós conseguirmos fazer com que os governantes entendessem que as atividades gráficas são essenciais e a partir daí houve uma maior flexibilização. O percentual de queda na produção / faturamento ficou entre 70 e 90% nos meses de março e abril. Em maio e junho houve uma adequação às medidas e o percentual baixou para 50 %. Já no mês de julho, algumas regiões do estado com bandeiras menos restritivas começaram a aquecer um pouco mais.
2) Quais os segmentos mais prejudicados pela crise econômica em seu estado?
Roque Noschang: No setor gráfico, o segmento menos prejudicado foi o de Embalagens. Já os demais segmentos foram prejudicados como todos os outros setores da indústria.
3) Como a ABIGRAF local tem auxiliado os empresários durante uma pandemia?
Roque Noschang: Atuando em conjunto com os três sindicatos da indústria gráfica no estado, junto ao Governo Estadual, FAMURS (entidade representativa dos municípios do RS) e levando informações e orientações aos nossos associados.
4) Quais os principais desafios da indústria gráfica local nesse momento?
Roque Noschang: Adequar-se as modificações impostas pela pandemia, que certamente vão modificar o mercado e adaptar a metodologia de vendas e o relacionamento com a clientela.
5) Quais as perspectivas de retomada dos negócios em seu estado? É possível prever quando o faturamento das empresas locais voltará aos mesmos patamares pré-pandemia?
Roque Noschang: Não é possível fazer esta previsão, pois estamos num período em que a curva de infectados pelo vírus está em crescimento, gerando uma situação de dúvida sobre quais medidas tomar para preservar vidas e retomar a economia.
6) Qual a avaliação que o senhor faz da atuação do governo no auxílio às empresas durante uma pandemia? Quais são os prós e contras do governo desde março?
Roque Noschang: Não tenho como definir os prós e contras. Os governantes, em todos os níveis (federal, estadual e municipal), não estavam preparados para assimilar uma pandemia causada por um vírus invisível, mortal e sem nenhuma medicação para combatê-lo. A pandemia causou uma mudança cultural, comportamental, estrutural e de decisões muito repentinas e emergenciais, que até o momento ainda não foi definida e assimilada.
Fonte: Abigraf Nacional
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