02/04/2012 15:30
Empreendedorismo interno
Há, algum tempo, soaria estranho pensar que uma empresa incentivaria internamente o empreendedorismo porque isso poderia significar uma perda de talentos para o mercado. Mas, a realidade atual mostra outro cenário. Muitas empresas aderiram a prática de incentivar que seus colaboradores transformem sonhos em estratégia de mercado.E isso não signfica abrir mão dos melhores talentos. As empresas têm oferecido a oportunidade de empreender dentro da própria casa por meio de programas formais. Um exemplo dessa prática de gestão acontece na Ci&T, uma empresa brasileira de tecnologia da informação com escritórios internacionais, que está na lista das 100 melhores empresas para trabalhar.
Omodelo da Ci&Tfunciona de uma forma já conhecida em algumas organizações, principalmente no mercado externo. Na fase exploratória, o funcionário recebe orientação de quem entende do projeto, mas trabalha na validação da ideia durante seu tempo livre. Quando a ideia amadurece um pouco, o desenvolvimento acontece dentro da empresa e o funcionário fica 100% focado na startup. O diferencial é já nascer com um sócio e a divisão ser de 50% para cada. A vantagem é ter infraestrutura disponível, orientação e apoio técnico. A tendência é que essa prática vire referência no mercado.
Outro exemplo interessante é acafeteria Santo Grão. A estratégia do proprietário é não contratar garçons e sim pessoas interessadas em aprender tudo sobre o negócio e que possam futuramente abrir novas unidades em parceria com o sócio-fundador. Aqui também no modelo de 50% para cada um.
Mesmo que a ideia não seja exatamente um novo negócio, a autonomia de uma área também pode ser considerada um exemplo de prática do empreendedorismo interno. Um case desse tipo é o daVolvo, onde existem cerca de 100 equipes autogerenciáveis, formadas por grupos de 12 a 16 pessoas, com um representante que se reporta a um coordenador-geral. Cada equipe tem liberdade para gerenciar o próprio trabalho, organizar as atividades e sugerir melhorias necessárias. Esse tipo de prática agiliza os processos, além de estimular a criatividade e a proatividade. Quer um exercício mais empreendedor que esse?
Podemos ver outro bom incentivo naCaterpillar. Lá cada funcionário tem como meta oferecer cinco sugestões no ano, que podem ser para melhorias simples até para reduções de custos consideráveis. Para que essas sugestões tenham o formato ideal, no início do ano é realizado um encontro de orientação, onde todos têm acesso à estratégia da empresa e podem tirar todas as suas dúvidas.
No incentivo ao empreendorismo todos ganham. É bom para o negócio como estratégia de crescimento e é bom para o funcionário como amadurecimento profissional. E na sua equipe, como vai o empreendedorismo?
Fonte: HSM
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